malha, de uma saída de baile, em que se envolvera, em que se agasalhara uma mulher, para procurá-lo a ele na sua casa, no seu quarto, no seu leito. E as flores secas? E os papéis? Ah! os papéis... Os papéis continham de certo a chave do enigma davam a solução de tudo aquilo.
Desdobrou o primeiro, encontrou um anel de cabelos castanhos, quase pretos, cetinosos, muito finos.
Desdobrou o segundo, era um bilhetinho em poucas linhas: a letra bonita, fina, redonda, de mulher. Dizia:
Espero-o sábado sem falta; se não vier zango-me. Não o esqueço um só momento. Adeus.
Lenita empalideceu, mordeu os beiços e, trêmula, com os olhos a despedir chispas, abriu o terceiro papel, uma folha grande, larga, de almaço Fiume. Estava escrita