afastava, expediu da mente a lembrança do gozo, para também esquecer que lhe era preciso esperar tantas horas.

E às janelas ninguém assomava. No pardo sujo do terreiro esburgado, agitavam-se, passavam rápidas de uma para outra parte manchas azuis e encarnadas: era um lote de crioulinhos a correr, a bancar, vestidos de camisolas do baeta. Mais nada.

— Melhor, disse Barbosa consigo, vou surpreendê-la na varanda, em prosa com o velho.

Desceu, chegou à porteira.

A crioulada reuniu-se em um magote, e, alçando as mãos e tripudiando, começou de gritar uma melopéia cadente, afinada:

— Ai vem nhonhô! aí vem!

— Cala o bico, canalha! Barbosa,