Provada a intriga do Feliciano, recomeçaram as visitas de Glória às Laranjeiras. A baronesa exigira segredo do que se passara, desejosa de que Argemiro conservasse em casa o criado, que já o fora da filha. De resto, ela estava intimamente convencida de que o negro não mentira, mas se enganara. Convinha-lhe tê-lo de guarda naquele lar em ruínas, como se à sua voz de alarme ela pudesse correr e ainda salvar alguma coisa!

A verdade, que percebia sem a confessar, é que a neta lucrava muito na convivência de Alice. Ela perdia aos poucos aqueles modos agressivos de criança malcriada, começava a interessar-se pela vida e a abrir os livros com mais freqüência. E já não lhe bastavam as visitas curtas, do sábado para o domingo; desejava estendê-las agora até as segundas-feiras, cujas