poder estar uma sem a outra, na ânsia do beijo definitivo, do laço que as prende até a morte!... Felizes as borboletas, que procuram sozinhas os seus casais...
– O homem foi-se! – exclamou a Pedrosa, aproximando-se da filha. E logo depois:
– Estás com os olhos chorosos!
– É de olhar para a luz...
– Bem, vamos almoçar. Ora, que contrariedade! O bêbado não podia escolher outro dia para ir buscar o amigo! Diz que foi buscar um amigo a bordo. Enfim, é um passeio... há de fazer-nos bem... ficará para outra ocasião...
– A senhora não desiste?
– Não. Nunca desisto do que empreendo. Senta-te. Mas eles estão pondo a mesinha... Tens fome? Eu perdi o apetite. Isto aqui sem companhia é insípido... E eu, que dei ordem ao João para me esperar às 4 horas...
A outra mesinha era para um casal, a mulher morena e robusta, o marido já grisalho e magrinho.
A Pedrosa reconheceu-os logo que os viu e disse à filha:
– É a Marianinha Serpa, do Rio Grande... foi minha colega nas Irmãs. Deus queira que não me reconheça!...
– Por quê?!
– Filhinha, assim como devemos procurar certas relações, devemos evitar outras... esta