a operação, só pelo prazer de estarem em contato com o corpo adorado da neta.

A menina debatia-se por fim, morta por correr para o pomar ou para o jardim.

– Fica quieta...

– Vovó! ande depressa...

– Para quê?

– Ainda não dei couve aos coelhos e quero engordá-los para levar um a d. Alice. Ela disse que...

– Bom. Vai-te embora!

A neta, percebendo tudo, caía-lhe aos beijos nas faces e nos cabelos, rindo, apertando-a nos braços vigorosos.

– Vovozinha do meu coração! Como eu amo esta avó! Como eu adoro esta avó!

Então sentava-se e contava as histórias lá de fora:

O vovô ainda não percebera que as formigas estavam lhe dando no pé de absinto... A mangueira grande do pasto estava com erva de passarinho. Ela já avisara o João... A galinha pedrês aparecera com dez pintinhos nascidos no mato e havia um ninho de pintassilgos na limeira da horta...

A avó sorria, ela incitava-a a sair com ela pela avenida das Mangueiras, até lá abaixo ao portão, para ver uma paineira da estrada toda coberta de flores! Completamente rosada!

A avó, puxada pela neta, arrastava os passos