Cultivava a ilusão, se é que era ilusão, como quem cultivava uma plantinha rara, de flores miraculosas. E assegurava: – Está nisso o segredo da felicidade feminina!

As moças nem a ouviam, inclinadas sobre os peitoris, à espera!

Era agora o páreo do Campeonato. Crescia o entusiasmo. Quem ganharia a taça de ouro?

Soou o tiro, sinal da partida.

Arfavam as bambinelas de renda do pavilhão e as tiras gárrulas das bandeirolas ao sopro salitrado da aragem. Um rosário de marrequinhas desfiou-se no ar com o susto. Nas arquibancadas os leques e as fitas multicores agitavam-se numa palpitação violenta.

– Aceita este raminho de violetas, Sinhá? – disse Caldas com malícia.

– O seu caiu ao mar...

– Aceito, com a condição de poder dar a este o mesmo destino que dei ao outro...

Para tomar as flores da mão de Adolfo, Sinhá voltou-se e relanceou depois o olhar em torno do pavilhão.

– Olhe quem está ali!... – disse ela à mãe, baixinho, apontando com os olhos um certo ponto do cais.

A mãe seguiu-lhe a direção e também Adolfo, que lhe não perdera os movimentos.

Padre Assunção estava de pé, e unida à