macia ela tem uma alma de ferro. É dura.

– O Argemiro não há de gostar quando souber que nunca a admitimos à nossa mesa...

– Ela ia à dele porventura?

– É diferente.

– Ora...

– Também não lhe agradará a confiança exagerada que dás ao Feliciano...

– É cria de casa...

– É um velhaco.

– Também te desagrada?

– Completamente.

– Pobre rapaz... Prouvera a Deus que a outra fosse tão sincera...

O barão limitou-se a sorrir, com escárnio e tristeza.

Desceram.

A baronesa gritou:

– Feliciano! Onde está minha neta?

– No quarto de d. Alice...

– Vá chamá-la.

E depois, como para si: “A casa não é tão pequenina assim; o diabinho da menina mete-se naquele quarto maldito... para quê?!”

O barão desceu ao jardim, calado, sem disfarçar o seu aborrecimento e um certo pavor. Começava a cena...

Feliciano batia com os nós dos dedos na porta da governanta.