soará! Péssima recepção!... Maldita a hora em que saí de casa!

– Estás trágico! Mal imaginavas que um anúncio do Jornal do Comércio te trouxesse tantas complicações! O que nós rimos da tua lembrança, naquela noite em que nos declaraste a tua resolução. Tudo podíamos prever, menos isto!

– Ainda vocês negam a força oculta que obriga o indivíduo a executar, às vezes, as mais extravagantes resoluções! Quando eu me lembro do ridículo que vocês me atiraram à cara por causa daquele anúncio! Eu mesmo o escrevi sem esperança, numa hora de raiva contra o Feliciano. Tudo se me afigurava melhor. Quem poderia crer, porém, que fosse tão bom? Parece-me agora que a minha mão, ao escrever aquele pedido de governanta, num anúncio, puxou o fio do destino desta mulher... Lembras-te? Não apareceu mais ninguém! Dar-se-á o caso de só ela o ter lido?

– Não. Eu também o li... o Caldas... tua sogra...

– Já me tardavam as caçoadas. Não tens o direito de rir de um aflito. Estou até com medo de parecer grosseiro e tratar mal os velhos!

– Eles nem terão culpa... sim, é possível que a d. Alice já estivesse resolvida a isto mesmo. Quem nos dirá? Não fez um pacto para toda a vida...