quarto mandando ao diabo as mulheres! Ah! Assunção, estou morto pelas minhas mangueiras e o sossego da minha casa. Passou-me a idade das fantasias, mas não me posso coibir de lamentar minha mulher. Ela está doente, levanta-se de noite, não dorme sem o retrato de Maria embaixo do travesseiro... É o seu fanatismo. A sua religião! O amor de mãe desvaira-a... Que sofrimento! A mim, já me quer mal por eu defender o Argemiro, quando alude à probabilidade de outros amores! Veja só...

Assunção não respondeu; olhava maquinalmente para o jardim bem relvado, fresco das regas e iluminado pelo fulgor dos ibiscos vermelhos e os cachos roxos das viuvinhas. Aqui e ali, roseiras de qualidade vergavam as hastes moles ao peso de grandes rosas perfumadas. Embaixo da janela, num heliotropo florido, palpitavam borboletinhas brancas...

O barão interrogou o padre sobre o último fato político. Assunção respondeu apenas. Mal entendia disso, apesar dos esforços da mãe com o sentido de o interessar pela vida... A ambição pessoal dos homens fazia-lhe mal aos nervos...

Feliciano passou assobiando pela porta do quarto de Alice. Fora um desafogo à alegria que lhe alvoroçava a alma; mas conteve-se antes de