Chegara a hora da prestação de contas. Argemiro escrevia à secretária, quando Alice entrou na sala. Como da primeira vez que se falaram, ela ficara contra a claridade, encolhida no seu vestido de lã barata, escura, e com o véu descido até o queixo.
Estava pronta para sair; esperava ordens...
Argemiro remexeu nos papéis. Abriu um caderninho dos assentamentos do mês, que ela lhe mandara somado e com saldo.
Sem saber porquê, Argemiro sentia-se embaraçado, e foi com certa timidez que convidou a moça a sentar-se.
– Estou bem...
– Não; sente-se.