— Pois feriu-se?... perguntou d. Carolina, chegando-se com fingido cuidado para ele.

— Nada foi, minha senhora: comprei uma rosa por algumas gotas de sangue... Valeu a pena.

— Maldita rosa! exclamou a Moreninha, teatralmente... Maldita rosa! Eu te amaldiçôo!

E dando um piparote na inocente flor, a desfolhou completamente: não ficou na mão de Fabrício mais que o verde cálice. D. Carolina correu para junto de sua digna avó, e o pobre estudante ficou desconcertado.

E esta! murmurou ele enfim.

— Foi muito bem-feito! disse d. Joaninha, cheia de zelos e dando-lhe um beliscão que o fez ir às nuvens.

— Perdão, minha senhora... seja pelo amor de Deus! exclamou Fabrício, que se via batido por todos os lados.

No entanto começava a declinar a tarde. Uma voz reuniu todas as senhoras e senhores em um só ponto; servia-se o café num belo caramanchão, mas como fosse ele pouco espaçoso para conter tão numerosa sociedade, aí só se abrigaram as senhoras, enquanto os homens se conservaram da parte de fora.