Ora! E que a fada está me dizendo que ainda em cima os vossos amigos, quando souberam de tal, deram-vos uma roda de cacholetas!
— Então a sra. d. Ana lhe contou tudo isso?
— Juro-vos, senhor, que minha avó não me fala em semelhantes objetos. Consenti que eu continue. A segunda foi uma jovem coradinha, a quem em uma noite ouvistes dizer num baile que éreis um pobre menino com quem ela se divertia nas horas vagas, não foi assim?
— Prossiga, minha senhora.
— A terceira foi uma moça pálida, que zombou solenemente, tanto de um primo que tinha, como de vós. Eis alguns de vossos principais galanteios. Exasperado com o infeliz resultado deles e vivamente tocado das letras e da música de certo lundu que se vos cantou, tomastes outro partido e desde então vós pretendeis fazer-vos passar por borboleta de amor.
— Borboleta?!... Sim... Sim... lembro-me agora que a senhora passeava pelo jardim. Já sei de quem foram certas carreirinhas e portanto compreendo que sabeis de tudo à custa...
— A custa da fada, senhor, e escuso estender-me mais, porque vós estais bem certo de que eu devo saber ainda muito.