não dá um ponto que preste; não há outro remédio...
E, dizendo isto, lançou uma das mãos à orelha do aprendiz, que de súbito deu um grito e acudiu com as suas. Ora, essas mãos se encontraram e nesse ensejo os dedos da bela mestra foram docemente apertados pela mão do aprendiz. Novo fogo de olhares; que aproveitável lição!
— Menina, tenha modo!... O sr. Augusto não é criança, exclamou a sra. d. Ana, que a dez passos cosia, e que só podia ver a exterioridade do que passava entre a bela mestra e o aprendiz.
A lição se prolongou até ao meio-dia e mais de mil vezes se repetiu a mesma cena do encontro das mãos; d. Carolina não conseguiu puxar uma só vez a orelha do estudante e o aprendiz não perdeu uma só ocasião de apertar os dedos da bela mestra. Augusto se comprometeu a apresentar na primeira lição um nome marcado pela sua mão, e tudo foi às mil maravilhas.
O resto do dia se passou como se havia passado o seu princípio para Augusto e d. Carolina.
Eles não se chamaram mais por seus nomes