podia gracejar com os noivos, disse a Augusto:
— O sr. não quer refletir também no jardim?
— O estudante não esperou segundo conselho e para logo dirigiu-se à gruta. D. Carolina estava sentada no banco de relva, e seu rosto, sem poder ocultar a comoção e o pelo que lhe produzia o objeto de que se tratava, tinha, contudo, retomado o antigo verniz do prazer e malícia. Vendo entrar o moço, disse:
— Eu creio que ainda se não passou meia hora.
— Ah! Podia eu esperar tanto tempo?...
— Acaso veio perguntar-me alguma coisa?...
— Não, minha senhora, eu só venho ouvir a minha sentença.
— Então... pede-me para sua esposa. A senhora o ouviu há pouco.
— Pois bem, sr. Augusto, veja como verificou—se o prognóstico que fiz do seu futuro! Não se lembra que aqui mesmo lhe disse que não longe estava o dia em que o sr. havia de esquecer sua mulher?
— Mas eu nunca fui casado... murmurou o estudante.
— Oh! Isso é uma recomendação contra a sua constância!