menina; ele contém vosso camafeu; se tendes bastante força para ser constante e amar para sempre aquele belo anjo, dai-lho, para que ela o guarde com desvelo. Por que deu o senhor o breve à menina?...

— Porque eu era um louco, uma criança!...

— E nem ao menos se lembra de que o velho disse com voz inspirada: "Deus paga sempre a esmola que se dá ao pobre!... Lá no futuro vós o sentíreis?" Não tem o senhor esperança de ver realizar-se essa bela profecia? Não se lembra de ouvi-la? Pois ela soou bem docemente no meu coração quando, às escondidas, a escutei repetida nesta gruta por seus lábios.

— Oh! Mas porque Deus não me prendeu a essa menina nos laços indissolúveis, antes que eu visse o lindo anjo desta ilha?

— E como, senhor, posso eu acreditar nos seus protestos de ternura e constância, se já o vejo faltar à fé de outra?...Senhor! Senhor! O que foi que prometeu há sete anos passados?...

— Então eu não pensava no que fazia. E agora pensa no que quer fazer?

— Penso que sou um desgraçado, um louco!... Penso que é uma barbaridade inqualificável que, enquanto eu padeço, sofro mil torturas, deixe