Finda a leitura do decreto, seguiu-se a cerimonia da benção das aguas do Amazonas e do Tocantins pelo Conego Sebastião Borges de Castilho.
Concluida esta, foi o acto saudado com vivas e as salvas do estydo, seguindo a corveta Paráense, onde se achava o Vice-Almirante, rio acima até em frente á ilha Arapiranga, de onde regressou acompanhada pela esquadrilha composta da corveta Nitheroy e dos vapores mercantes Belém, Inca, Odorico Mendes, Jurupensen e Pará.
Para commemorar o facto, ergueu-se em Manáos, na praça S. Sebastião, uma pequena columna, que foi substituída em 1900 pelo grandioso monumento de marmore que vêdes na gravura.
Somente, porém, os navios mercantes gozam da faculdade de sulcar livremente as aguas dos rios referidos: os de guerra só poderão fazel-o com permissão especial de nosso Governo.
Da Armada Brazileira o maior navio que subiu pelo Amazonas até 1903 foi o cruzador Almirante Barroso.
Neste anno, porém, pela primeira vez, fel-o uma esquadrilha composta do encouraçado Floriano, torpedeira Tupy e caça-torpedeira Gustavo Sampaio, com destino a Manáos, no proposito de assegurar a occupação militar do