medicos, embora sem grande probabilidade de exito, fazer-lhe a amputação da perna acima do joelho. Mariz e Barros, sempre calmo e risonho, não consentiu que lhe déssem o chloroformio, dizendo que isso seria bom para as mulheres, e accrescentou: « Dêm-me um charuto acceso, e cortem»; — e fumando tranquillamente, presenciou toda a operação sem dar um só gemido.

Mais tarde, sentindo que a morte se approximava, despediu-se calmamente dos amigos, fez differentes recommendações e exhalou o ultimo alento, depois de proferir estas palavras: « Mandem dizer a meu pae que eu sempre soube respeitar seu nome. »


Vêde, entretanto, os caprichos da sorte: Mariz e Barros, dentro da casamáta de um encouraçado, ferido inesperadamente; ao passo que, ao mesmo tempo, o 1º Tenente Jeronymo Gonçalves, Commandante do vapor Henrique Martins, fazendo terrível caça ás chulas paraguayas, « de pé, no passadiço de seu vapor e com a busina na mão, duas horas esteve sob uma chuva de balas e não teve uma só contusão »!

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Falemos, finalmente, da celebre Humaytá, poderosissima fortaleza, considerada a chave do rio Paraguay.

Nella depositava o Dictador Lopez inteira confiança, não só pela excellente posição estrategica em que se achava, como pelo possante armamento que alli concentrára, mais de trezentas peças de artilharia.

Demais, sete grossas correntes, partindo da fortaleza para a margem opposta, interceptavam a passagem, estando além disso o rio semeado de torpêdos.

Pois bem: em 19 de Fevereiro de 1868, a terceira divisão da Esquadra brazileira, sob o commando do Capitão de Mar e