Pequena possessão ingieza, nas Antilhas, conta essa ilha
na exportação de fructas o mais seguro elemento de sua
riqueza, sobrelevando a banana, cuja sahida de 1899 a 1900,
conforme lemos, subiu ao valor de 15.077.000 francos!
Equivalendo neste momento um franco a 800 rs. em nossa moeda, teremos para o total referido, mais de 12.000.000SOOO! Imaginae, porém, que sendo o Brazil capaz de dar o decuplo, pelo menos, da producção da Jamaica, teríamos si podessemos exportar nas mesmas proporções de quantidade e valor um total de mais de 120.000.000S000!
Falemos, finalmente, da manga, não só pelo saborosíssimo gosto e propriedades medicinaes de que é dotada, como ainda pela preferencia que a mangueira vae tendo para a arbori- saçãô publica.
Sobre a fructa, ouçamos mais uma vez o D′′ Eduardo Magalhães:
«Não receiasse ferir os paladares susceptíveis, contrariar os apaixonados do abacaxi e da laranja, e eu collocaria a manga no irimeiro logar entre as melhores fructas. A manga, a bóa manga, é realmente muito saborosa.
No Diccionario de Botânica Brazileira Arruda da Camará, occupandose da manga, diz ser «excellente fructa, talvez a melhor que existe»,
Vê-se, pois, que não estaria desacompanhado, se eu sustentasse aquelle conceito sobre a primazia da manga.
Pernambuco produz l)Ôa manga; a de Itaíiiaracá passa por superior.
A manga da Bahia, mais abundante e conhecida, é também mais afamada, princijmlmente a da ilha de Itaparica.
Entre as espécies dizem haver, produzida mesmo na capital deste ultimo Estado, uma pequenina, que é um favo de doçura e um primor de aroma.
Aqui, em S. Paulo, temos as primorosas mangas de Itú e. Araraquára. A manga paulista é realmente muito saborosa, não se podendo distinguir qual das três espécies conhecidas, — a espada, a honhon e a rósea, é a melhor.