passei, na cidade dos Lagidas, em festivas delicias musulmanas!

Ella era d’York, esse heroico condado da velha Inglaterra, onde as mulheres crescem fortes e bem desabrochadas, como as rosas dos seus jardins reaes. Por causa da sua meiguice e do seu riso d’ouro quando lhe fazia cocegas, eu puzera-lhe o nome galante e cacarejante de Maricoquinhas. Topsius, que a apreciava, chamava-lhe «a nossa symbolica Cleopatra.» Ella amava a minha barba negra e potente: e, só para não me afastar do calor das suas saias, eu renunciei a vêr o Cairo, o Nilo, e a eterna Esphinge, deitada á porta do deserto, sorrindo da Humanidade vã...

Vestido de branco como um lirio, eu gozava manhãs ineffaveis, encostado ao balcão da Mary, amaciando respeitosamente a espinha do gato. Ella era silenciosa: mas o seu simples sorrir com os braços cruzados, ou o seu modo gentil de dobrar o Times, saturava o meu coração de luminosa alegria. Nem precisava chamar-me «seu portuguezinho valente, seu bibichinho.» Bastava que o seu peito arfasse: — só para vêr aquella dôce onda languida, e saber que a levantava assim a saudade dos meus beijos, eu teria vindo de tão longe a Alexandria,