de pedraria e luz, emergindo d’entre as lages de marmore branco — destacava um bocado de rocha bruta e brava com uma fenda alargada e polida por longos seculos de beijos e de afagos beatos. Um archidiacono grego, de barbas esqualidas, gritou: «N’esta rocha foi cravada a cruz! A cruz! A cruz! Miserere! Kirie Eleison! Christo! Christo!» As rezas precipitaram-se, mais ardentes, entre soluços. Um cantico dolente balançava-se, ao ranger dos incensadores. Kirie Eleison! Kirie Eleison! E os diaconos perpassavam rapidamente, sôfregamente, com vastos saccos de velludo, onde tilintavam, se afundavam, se sumiam as offrendas dos simples.
Fugi, aturdido e confuso. O sabio historiador dos Herodes passeava no adro, sob o seu guardachuva, respirando o ar humido. De novo nos accommetteu o bando esfaimado dos vendilhões de reliquias. Repelli-os rudemente: e sahi do Santo Lugar como entrára — em peccado e praguejando.
No hotel, Topsius recolheu logo ao quarto a registrar as suas impressões do Sepulchro de Jesus; eu fiquei no pateo cervejando e cachimbando com o aprazivel Potte. Quando subi, tarde, o meu esclarecido