um homem togado estendia o braço e dizia: «Cesar conhece-me bem!»
Corri logo á janella a sorver o ar vivo da moderna Sião. Lá estava o convento com as suas persianas verdes fechadas, e as gotteiras agora mudas n’esta tarde de sol e doçura... Entre socalcos de jardins, lá se torciam as escadinhas, cruzadas por Franciscanos d’alpercatas, por judeus magros de sujas melenas... E que repouso na frescura d’estas paredes de cella depois das estradas abrazadas de Samaria! Fui apalpar a cama fofa. Abri o guarda-roupa de mogno. Fiz uma caricia leve ao embrulhinho da camisa da Mary, redondo e gracioso com o seu nastro vermelho, aninhado entre piugas.
N’esse instante o jocundo Potte entrou a trazer-me o precioso embrulho da Corôa d’Espinhos, redondo e nitido com o seu nastro vermelho; e alegremente deu-me as novas de Jerusalem. Colhera-as do barbeiro da Via-Dolorosa e eram consideraveis. De Constantinopla viera um firman exilando o Patriarcha grego, pobre velho evangelico, com uma doença de figado, que soccorria os pobres. O snr. consul Damiani affirmára na loja de reliquias da rua Armenia, batendo o pé, que antes do dia de Reis, por causa da birra do murro entre os Franscicanos e a