das peccadoras que habitam junto á torre de David, a gorda Fatmé ou Palmira a Samaritana, lhe daria duas piastras d’ouro por esse vestido de luxo, de amor e de civilisação.
Trotámos para a estrada. Atraz de nós a mulher lançava-nos, por entre soluços e beijos ao filho, todas as bençãos do seu coração: e a nossa caravana retomou a marcha — emquanto o arrieiro adiante, escarranchado sobre as bagagens, cantava á estrella de Venus que se erguera esse canto da Syria, aspero, alongado e dolente, em que se falla d’amor, de Allah, d’uma batalha com lanças, e dos rosaes de Damasco...
Ao apearmos de manhã no Hotel de Josaphat, na vetusta Jaffa — prodigiosa foi a minha surpreza vendo, pensativamente sentado no pateo, com um bojudo turbante branco, o mofino Alpedrinha!... Fiz-lhe ranger os ossos n’um abraço voraz. E quando Topsius e o jocundo Potte partiram, debaixo do guardasol de paninho, a colher novas do paquete que nos devia levar á terra do Egypto — Alpedrinha contou-me a sua historia, escovando o meu albornoz.