de virtude! Ai que vem mesmo atochadinho d’ella!
— Parece-me que Nosso Senhor Jesus Christo não ficou descontente commigo! murmurava eu, estendendo a colhér para o dôce de marmelo.
E todos os meus movimentos (até o lamber da calda) os contemplava a odiosa senhora, venerandamente, como preciosas acções de santidade.
Depois, com um suspiro:
— E outra coisa, filho... Trazes de lá algumas orações, das boas, das que te ensinassem por lá os patriarchas, os fradesinhos?...
— Trago-as de chupeta, titi!
E numerosas, copiadas das carteiras dos santos, efficazes para todos os achaques! Tinha-as para tosses, para quando os gavetões das commodas emperram, para vesperas de loteria...
— E terás alguma para caimbras? Que eu ás vezes, de noite, filho...
— Trago uma que não falha em caimbras. Deu-m’a um monge meu amigo a quem costuma apparecer o Menino Jesus...
Disse — e accendi um cigarro.
Nunca eu ousára fumar diante da titi! Ella detestára sempre o tabaco, mais que