cautelosos a sua chalada, veio timidamente bater-me no hombro... Lembrára-me eu, n’essas Santas Terras, com tantas distracções, do seu frasquinho d’agua do Jordão?...

— Oh padre Pinheiro, pois está claro!... Trago tudo! E o raminho do Monte Olivete para o nosso Justino... E a photographia para o nosso Margaride... Tudo!

Corri ao quarto, a buscar essas dôces «lembrancinhas» da Palestina. E ao regressar sustentando pelas pontas um lenço repleto de devotas preciosidades, estaquei por traz do reposteiro ao sentir dentro o meu nome... Suave gozo! Era o inestimavel dr. Margaride que afiançava á titi, com a sua tremenda auctoridade:

— D. Patrocinio, eu não lh’o quiz dizer diante d’elle... Mas isto agora é mais do que ter um sobrinho e um cavalheiro! Isto é ter, de casa e pucarinho, um amigo intimo de Nosso Senhor Jesus Christo!...

Tossi, entrei. Mas a snr.ª D. Patrocinio ruminava um escrupulo ciumento. Não lhe parecia delicado para Nosso Senhor (nem para ella) que se repartissem estas Reliquias minimas antes de lhe ser entregue a ella, como senhora e como tia, na capella, a Grande Reliquia...

— Porque saibam os meus amigos, annunciou