Sim! quando em vez d’uma Corôa de Martyrio apparecera, sobre o altar da titi, uma camisa de peccado — eu deveria ter gritado, com segurança: «Eis ahi a Reliquia! Quiz fazer a surpreza... Não é a Corôa de Espinhos. É melhor! É a camisa de Santa Maria Magdalena!... Deu-m’a ella no Deserto!...»
E logo o provava com esse papel, escripto em letra perfeita: Ao meu portuguezinho valente, pelo muito que gozámos... Era essa a carta em que a Santa me offertava a sua camisa. Lá brilhavam as suas iniciaes — M. M.! Lá destacava essa clara, evidente confissão — «o muito que gozámos»: o muito que eu gozára em mandar á Santa as minhas orações para o céo, o muito que a Santa gozára no céo em receber as minhas orações!
E quem o duvidaria? Não mostram os santos Missionarios de Braga, nos seus sermões, bilhetes remettidos do céo pela Virgem Maria, sem sêllo? E não garante a Nação a divina authenticidade d’essas missivas, que têm nas dobras a fragrancia do paraiso? Os dois sacerdotes, Negrão e Pinheiro, conscios do seu dever, e na sua natural sofreguidão de procurar esteios para a Fé oscillante — acclamariam logo na camisa, na carta e nas