da filha para saídas e divertimentos, mudara completamente de parecer depois da visita de Luciano.
Agora, ela não sabia mesmo por que, sentia necessidade de andar, divertir-se, num ambiente diverso do seu.
Pouco a pouco, com a tardança que Luciano punha em fazer-lhe a segunda visita, esse desejo aumentou, caracterizando-se nela vontade que tinha de o encontrar na rua, num jardim numa sala, em qualquer parte, como obra do acaso.
Ernestina lembrou à filha toilettes novas, como pretexto para descer à cidade.
Era a sua primeira tentativa. Sara exultou. Estavam ao almoço; comeram com apetite, conversando numa camaradagem risonha. Bonito sol... dia fresco. Belo passeio! Logo ali fizeram uma lista de coisas precisas.
Ernestina disse à filha que se não vestisse antes das duas horas, e dirigiu-se para o seu quarto. O diabinho da Simplícia é que sabia bem o lugar de todas as coisas, e veio pressurosa ajudar a ama, observando-a de esguelha, como se lhe estudasse os movimentos. Começou a dispor das roupas para a saída, com o maior esmero. Os crepes do luto passavam do guarda-vestidos para cima da cama, onde Ernestina os examinava com cuidado.
A Simplícia ia e vinha, sumindo as mãos magras nas gavetas, retirando as roupas brancas e os fichus,