mentos de Canudos e Queimadas. Combatendo naquellas paragens pelo restabelecimento da soberana autoridade das leis, ninguem tinha lá o direito de desprezal-a, erigindo-se, fóra da luta, em supremo arbitro da vida e da morte, quando a propria magestade da republica não recusa ao mais miseravel e torpe dos seus prisioneiros o sacratissimo e inilludivel direito de defesa.
Aquellas mortes pela jugulação foram, pois, uma deshumanidade sobreposta á flagrante violação da justiça.
Já não ha Caracallas e, si os houvera, os alumnos signatários, quebrando embora a estrondosa harmonia dos hymnos triumphaes e o concerto atroador das deiflcações miraculosas, cumpririam, apezar delles, o seu dever, proclamando as palavras de justiça e de verdade que ahi ficam e que, por ventura, concorrerão para impedir no futuro a triste renovação de semelhantes atrocidades.
Faculdade de direito da Bahia, em 3 de novembro de 1897.— Methodio Coelho.— Abilio de Carvalho.— Vital Soares.— Pedro Licinio.— João Moreira de Castro.— Elpidio M. Cannabrava.— Antonio Nogueira.— Joaquim Candido da Silva Leão.— Polybio Mendes da Silvá.— Arthur Fernandes de Oliveira.— Ariston Martinelli.— Mario Ribeiro da Silva.— Helvecio Ribeiro de Araujo.— Raul Alves de Souza.— Ad. Santos Souza.— José M . Leitão Filho.— Joaquim C. Coelho Brandão.— Manuel Ferreira Costa.— Agenor Martinelli.— Eduardo Teixeira.— Leoncio Cardoso de Souza.— Heraclito Carneiro Ribeiro.— Leocadio P. Alves de Seixas Filho. — Antonio Gomes Ramagem.— Lucio Borges Vieira Falcão.— Luiz Gomes de Oliveira.— Francisco Borges de Andrade.— Celso Spinola.— Bernardino Madureira de Pinho.— Pedro de Abuquerque Guabiraba.— Raul Passo.— Augusto Pedreira Maia.— Américo da Silveira Nunes.— Antonio Henriques de Casaes.— Affonso G. C. Maciel Filho.— Quintino Fontes Ferreira.— João Martins da Silva Telles.— Antonio Gentil Tourinho.— João Maria L. Tavares Junior. — Adriano Guimarães.— Arthur Disnard Mariani Filho.— Pompilio Borges.»
