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do mais feliz e completo resultado. Deos em fim, por minhas mãos vinga a innocencia e a virtude opprimida, e esmaga o algôz.
— Deixe-se de blasonar, senhor! — gritou Leoncio agitando-se em gesticulações de furor; — isto não passa de uma infamia, uma traição, e ladroeira....
— Isaura! — continuou Alvaro com voz sempre firme e grave; — se esse algôz ainda ha pouco tinha em suas mãos a tua liberdade e a tua vida, e não t’ as cedia senão com a condição de desposares um ente disforme e desprezivel, agora tens nas tuas a sua propriedade; sim, que as tenho nas minhas, e as passo para as tuas. Isaura, tu és hoje a senhora, e elle o escravo; se não quizer mendigar o pão, ha-de recorrer á nossa generosidade.
— Senhor! — exclamou Isaura correndo a lançar-se aos pés de Alvaro; — oh! quanto sois bom e generoso para com esta infeliz escrava!... mas em nome dessa mesma generosidade, de joelhos eu vos peço, perdão! perdão para elles...
— Levanta-te, mulher generosa e sublime! — disse Alvaro estendo-lhe as mãos para levantar-se. — Levanta-te, Isaura; não é a meos pés, mas sim em meos braços, aqui bem perto do meo coração, que te deves lançar, pois a despeito de todos os preconceitos do mundo, eu me