da rua S. Bento, porque era o nome dele que andava de boca em boca, no ar, desde o caminhão, na porta da rua, até o fundo, o pátio dos ensacadores, onde as pás do café, caindo em ritmo, davam ao trabalho um acompanhamento de música.
Seu Joaquim, pequeno, com o seu ar atrevido, podia, de um momento para o outro, fazer cessar todo aquele giro vertiginoso, armar greves, paralisar a vida, fechar a porta ao dinheiro que quisesse entrar.
Era dele todo o prestigio avistados trabalhadores boçais, das formigas do armazém que negrejavam por ali num movimento incessante.
Francisco Teodoro descansava nele, deixava-o agir, "conhecia-lhe o pulso", dizia; não fizera ele o mesmo no princípio da sua carreira? Agora, bem assente na vida, aristocratizava-se, dava-se ares de grande personagem.
Havia uma hora em que o gerente subia ao escritório do patrão para alguns esclarecimentos, e nesses curtos minutos, roubados à atividade de baixo, seu Joaquim achava jeito de expor a situação do dia, dar as notas pedidas e ainda falar do movimento das grandes casas próximas, fazendo de relance, num quadro