a tantos espetáculos indecentes, que não fazem nada de mais indo a este, que é para bom fim. Canta uma tal... Marcondes, ou... não sei quê...
— A senhora fale com tia Mila. Seu João! chamou ela interrompendo outra vez a conversa, voltada para o jardineiro que passava: olhe! é preciso fazer um ramo novo para a sala de jantar; como não há rosas, faça de folhagens... Já reparou para as palmeirinhas da entrada?
— A chuva escangalhou-as; desfolhou as flores, e abriu covas nos canteiros, que Deus nos acuda!
— Veja se remedeia isso hoje mesmo...
O jardineiro passou; d. Joana disse:
— É pena que não haja rosas; eu gostaria de levar algumas ao vigário Alves. Ontem a mulher e as filhas do dr. Mendes passaram lá o dia, pregando cortinas, tapetes, ajudando d. Maria a enfeitar o quarto do filho... Aquelas são também muito boas pessoas...
— Quer café, tia Joana?
— Aceito... Você é das tais que nunca vão à missa... há de se arrepender...
— Não tenho tempo... Quer mais açúcar?
— Quero... Qual não tem tempo!... pois olhe, você tem pecados atrás de si, que