Os outros triunfaram, era assim que o queriam; e chegou a vez de Negreiros entrar na discussão.

Foi nesse instante, no meio da balbúrdia de vozes, que o capitão Rino apareceu no limiar da porta com o chapéu na mão, e uma expressão interrogativa no rosto.

A chegada súbita daquele estranho, para quem Francisco Teodoro fez logo um lugar ao pé da sua secretária, abaixou o calor da conversa.

Dividiram-se os grupos; houve risos baixos, pancadinhas nos ombros, de reconciliação e amizade. Só os olhinhos do Inocêncio Braga ardiam na mesma febre, e os seus dedos magros torciam com maior nervosismo as pontas do bigode delgado.

— Que novidade é esta, o senhor por aqui?!

— Não lhe roubarei o tempo; é por curtos instantes.

— Ora essa! tenho muito prazer com a sua visita... dê-me licença de o apresentar aos meus amigos.

Feitas as apresentações, o Isidoro entrou com o café em uma grande bandeja e houve uns segundos de silêncio. Depois, Francisco Teodoro perguntou baixo ao capitão se lhe quereria falar reservadamente.