Inda nessa manhã, vendo marchar um pelotão de soldados, sem cadência nem ritmo, lembrara-se da maneira por que os soldados da sua pátria andavam pelas ruas. As fardas eram mais bonitas, os metais mais polidos, os passos iguaizinhos, um, dois, um dois; fazia gosto. E assim, em tudo mais aqui, o mesmo relaxamento.
A maldita República acabaria de escangalhar o resto. Veriam.
Só no fim perguntaram pelas famílias.
— A propósito, perguntou o Ramos a Teodoro, aquela menina que vai tocar violino no concerto dos pobres é sua filha?
— Que concerto?
— De amanhã, no Cassino. Foi a minha madama que leu isso num jornal...
— Pode ser... são coisas lá da mãe... a pequena tem um talentão; o próprio mestre espanta-se.
— E bonita! vi-a um destes dias, observou o Lemos.
— Não, isso não! por enquanto ainda não se pode comparar com a mãe... protestou Francisco Teodoro, com sinceridade e um certo orgulho.
Os outros sorriram.