simples, com paredes brancas e largas janelas de guilhotina.

Sentindo gente, veio um cão enorme lá de dentro, aos saltos e latidos, e logo após apareceu Catarina no patamar de pedra, da escada em semicírculo.

Ela desceu ao encontro do irmão, muito risonha.

— Estás boa? perguntou-lhe ele, segurando-lhe no queixo forte e ligeiramente quadrado e fixando-lhe de perto os olhos claros.

— Estou, d. Mariquinhas é que está doente, com uma das linfatites do costume.

— Chamaste médico?

— Chamei, e lá a deixei com a Hemengarda ao pé da cama.

— Que Hemengarda?

— Aquela enfermeira mulata, do n. 15, mãe do...

— Já sei.

— D. Mariquinhas gosta muito dela. Queres ir vê-la agora?

— Depois; fiquemos por aqui. Os teus girassóis estão muito lindos.

— Não parece um jardim japonês? Repara. Temos crisântemos que nem os dos biombos, canas como as das ventarolas, lírios e girassóis... d. Mariquinhas acha detestáveis