todas estas flores e fala em mandá-las arrancar... Esta nossa madrasta tem singularidades. Não compreende o adorno e desconhece a graça das linhas. Só gosta das flores pelo cheiro.

— Que tens feito?

— Lido, cosido e jardinado; que mais hei de fazer? quem me acompanha se eu quiser sair?

— Efetivamente estás muito só.

— Preciso casar-me.

— Casa-te.

— Tenho medo.

— Os homens assustam-te?

— Um pouco. São enganosos, e eu sou franca. Imagina o conflito! Depois, a lembrança da nossa mãe faz-me odiar o casamento.

— Sê honesta.

— Quem pode saber hoje o que será manhã?

— Tens razão. Fica solteira; serás mais feliz. Tens uma alma indomável. Conserva-te aqui. Esta casa é tão propícia a uma vida de calma e de reflexão!

— Minha madrasta, bem sabes, vive em guerra aberta comigo. Chama-me com malícia - doutora. Todos os meus gostos são assunto