isso é falso. Mila não ama ninguém; não ama ninguém!
Catarina fechou os olhos por um segundo, depois recomeçaram a andar, um ao lado do outro, silenciosos, pisando o enorme tapete sulferino que as flores dos jambeiros-rosa alastravam no chão. A tarde descia clara e calma, toda azul, com leves tons opalinos.
— Catarina?
— João?
— Precisava ter-te sempre a meu lado...
— Pois casa-te e chama-me para a tua companhia. Eu criarei o~ teus filhos. Procura amar outra mulher. Há tantas no mundo, há tantas.
— Há uma só: a que amam os. Só quero aquela.
— Sofres muito?...
— Horrivelmente, horrivelmente! Este desabafo há de fazer-me bem. Custa muito guardar um segredo destes! E eu guardo o meu há lauto tempo!
— Parecia-te. Bem viste que eu já o tinha comigo. Sorriram ambos, com tristeza.
Como tivessem dado volta ao pomar, passaram pelo recanto onde Catarina tinha o viveiro das rosas. mas não se detiveram. Tornaram