D. Joana riu-se.
— É verdade; quando você toca esquece tudo.
Chegaram à igreja; a missa tinha começado. Ruth deixou-se ficar sentada no banco, sem atender aos puxões que a velha lhe dava, para que se ajoelhasse. Para que, se tinha esgotado o ardor da sua alma na primeira missa do convento? Sentia-se agora cansada, apertavam-lhe as saudades da mãe e da alegria da sua casa. Como lhe pareceu interminável aquela missa, que a velha ouvia toda de joelhos, num êxtase!
Findo o sacrifício, D. Joana quis levar esmolas a todas as caixas da igreja.
Ruth apressava-a, morta por se ver na rua, mas a tia nem parecia ouvi-la. No adro lembrou ainda:
— Já que estamos cá embaixo, vamos a Santa Rita saber notícias do padre Euclides, que está doente.
Ruth objetou:
— Mas titia, eu estou com fome...
— Tem razão, filhinha; mas é um momento só. O sacristão nos dará informações e seguiremos logo para casa.
Em Santa Rita, rezava-se uma missa de sétimo dia. Gente de preto cobria as naves