exclamou ela, apontando para fora com a mio fulgurante de anéis.

Era um por-de-sol maravilhoso.

— Tudo cor de rosa! Parece-me que o jardim nunca teve tantas flores. Como isto é bonito! E há quem fale mal da vida; e há idiotas que se matam!

Francisco Teodoro cruzou o talher sem ter comido.

— O senhor está doente? perguntou-lhe Nina.

— Não tenho vontade de comer, mandem-me o café ao jardim.

Camila contemplou-o com mágoa e explicou aos outros:

— Ele está impressionando com o casamento de Mário. Meninas, vocês procurem entreter e distrair seu pai. Mande guardar um copo de leite para ele, Nina; seu tio não pode ficar assim. Deus queira que ele não me fique doente...

E um véu de tristeza passou pelos olhos, há pouco risonhos, de Mila.

Mas nada houve nessa tarde que entretivesse Francisco Teodoro; ele repelia a companhia de toda a gente para ir passear sozinho lá para o fundo da chácara. Ruth tocou em vão as suas melhores músicas: o pai nem parecia ouvi-las...