Todos os dias era aquilo: logo pela manhã Francisco Teodoro saltava da cama com sentido nos telegramas do Jornal. Desta vez, como das outras, sofreu o mesmo desapontamento. Lá vinha a notícia de que o café baixava de preço, pouco a pouco, invariavelmente.
Vestiu-se à pressa e desceu ao jardim, taciturno, como se os pesadelos da noite se prolongassem. E o sol estava lindo. As cigarras cantavam pelos tamarineiros.
Eram seis horas, e já Lia e Rachei andavam aos saltos, ainda de calções de dormir. Noca perseguia-as, chamando-as para o banho, com os enxugadores no braço e a saboneteira na mão.
— Então, crianças; que cacetes!
As pequenas, de queixinhos erguidos, sorriam para o pai, tomando-lhe o passo.
— Bons dias, papai!
— Bons dias, papai!