ervagem e pela sacada de rótula de um verde sujo.
Embaixo e defronte, caixoteiros, martelavam em tábuas de pinho, cujo cheiro dava ao beco imundo uma baforada fresca de floresta. E as marteladas que lhe importavam, se poucas horas estava em casa! De dia o trabalho; de noite o teatro ou a casa da Sidônia. Que seria feito da Sidônia? Devia estar por aí em qualquer canto... e velha.
Aos domingos na chácara do Matos, o solo, os jantares à portuguesa, e a hospitalidade paciente da boa D. Vica... Tudo lhe girava na memória, suavemente, suavemente.
Fora no conforto daquela chácara, vendo-se cercado de considerações, ao lado do amigo respousado e feliz, que ele sentiu a sua importância e se lembrou que deveria haver na terra outras delícias; mas o seu coração, cansado de uma luta formidável, negava-lhe novas inclinações. A pátria esquecida não lhe acenava com o mínimo encanto: a mãe morrera, a sua única irmã tinha-se recolhido a um convento. Fechara-se uma porta sobre a sua meninice.
Sentia-se só; começava a cansar-se e a enjoar as mulheres fáceis, com quem convivia em relações momentâneas. Mesmo a Sidônia