Ainda é tempo de lá irmos fazer uma visita... O resto fica por minha conta.

Foi por uma noite escura que ele, já mais por condescendência que por curiosidade, entrou com o Matos na casa das senhoras Rodrigues, no morro do Castelo.

Fazia frio; na rua um cão uivava longa, doloridamente.

Quem abriu a porta foi a mais velha das donas da casa, d. Itelvina. senhora alta e seca, muito nariguda, vestida de lãs pardas. Os outros ainda se cumprimentavam e já ela se sentava, erguendo o joelho agudo sob a costura. Não tinha tempo a perder.

A outra senhora da casa andava por fora; Teodoro conhecera-a depois. Essa era toda confiante e muito religiosa. Tinha ido à novena do Carmo com as duas sobrinhas mais moças e o irmão, o velho Rodrigues.

Em uma sala vasta, quase nua, mal clareada por um lampião de querosene, viu Teodoro, pela primeira vez, d. Emília, uma senhora bonita, de ar majestoso e olhos trêfegos, e as suas duas filhas mais velhas - Camila e Sofia.

Camila fazia crochê perto do lampião; Sofia refugiara-se para um canto do canapé.