Página:A ilha maldita (seguido de) O pão de ouro. (1879).djvu/121

abafada. — Aqui não devo entrar mais senão em companhia de meus irmãos…! Um naufrágio nos arrojou nestas praias selváticas; outro naufrágio pior ainda nos dispersa e nos expele delas. Não, não podemos, não devemos nos separar. Tínhamos vivido sempre juntos até aqui; a mesma estrela funesta ou propícia, sempre sem discrepar, tem dirigido nosso destino pelos mesmos trilhos. Naufragamos sempre no mesmo escolho; temos de morrer juntos e vítimas da mesma desgraça; é esse o nosso fado…! Tem de cumprir-se!

E Ricardo, o mais moço dos três irmãos, também desapareceu daquele lugar, e ninguém mais soube novas dele.

— Não há duvidar — disseram todos —, foi Regina que o matou. É mais uma vítima da maldita sereia, e queira Deus que seja a última!