Alguns anos, não muitos, já são passados depois dos sinistros e extraordinários acontecimentos que acabamos de narrar. Os habitantes daquela costa ter-se-iam já esquecido de Regina, das desgraças que causara, de seu desaparecimento misterioso, sua existência iria já passando para a ordem das lendas populares se não fora a ilha maldita pavorosa realidade, que lá surgia diante de seus olhos nos confins do oceano. Com efeito essa ilhota maravilhosa, esse anel de rochedos, em torno dos quais as ondas revoluteavam em perenal borrasca, esse cachopo inacessível, a que nenhum barco ainda, à exceção do de Regina, conseguira aportar, ainda lá campeava na orla do horizonte cada vez mais inexplicável com seus mil encantamentos,