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Chegados ao pé da montanha ao descair do dia, nossos bravos aventureiros trataram logo de explorar qual seria o ponto mais favorável, por onde deveriam procurar galgar ao cimo, em que existia o Pão de Ouro.

Contentíssimos por terem avançado até ali sem o menor contratempo, já não se lembravam dos tatus brancos, nem dos sinistros avisos da índia, senão para rirem-se com a melhor vontade de tudo isso. Percorrendo as abas da serra toparam uma espécie de furna ou mina à maneira da boca de uma fornalha, que se prolongava horizontalmente pelo âmago da montanha até perder-se nas trevas. Esta furna não tinha talvez nem meia altura de um homem, e para nela entrar seria preciso andar de joelhos e mãos no chão. Não lhes causou isto grande impressão; pensaram, que