cutiladas maravilhosas, e tão doces de celebrar, que racham o cavalleiro e depois racham o ginete, e para sempre retinem na Historia.
Mas não! Sob a folhagem do azinheiro, os tres cavalleiros combinavam com lentidão uma vingança terrifica. Tructesindo desejára logo recolher a Santa Ireneia, alçar uma forca deante das barbacans, no chão em que seu filho rolára morto, e n’ella enforcar, depois de bem açoitado, como villão, o villão que o matára. O velho D. Pedro de Castro, porém, aconselhava despacho mais curto, e tambem gostoso. Para que rodear por Santa-Ireneia, desbaratar esse dia d’Agosto na arrancada que os levava a Montemór, a soccorro das Infantas de Portugal? Que se estendesse o Bastardo amarrado sobre uma trave, aos pés de D. Tructesindo, como porco pelo Natal, e que um cavallariço lhe chamuscasse as barbas, e depois outro, com facalhão de ucharia, o sangrasse no pescoço, pachorrentamente.
— Que vos parece, Snr. D. Garcia?
O Sabedordesafivelára o casco de ferro, limpava nas rugas o suor e a poeira da lide:
— Senhores e amigos! Temos melhor, e perto tambem, sem delongas de cavalgada, logo adiante destes cerros, no Pego das Bichas... E nem torcemos caminho, que de lá, por Tordezello e Santa Maria da Varge, endireitamos a Montemór, tão direitos