— O cavalheiro Bouflers!
— Bouflers?. . . repetiu Alzira.
— Bouflers aqui!... resmungou entredentes o marquês.
E acrescentou, dirigindo-se à condessa:
— Eis aí um. . . com quem a senhora não usaria da franqueza que usa comigo. . .
— Por que não?
— Porque é moço, é belo e tem talento. . .
Alzira gritou para o pajem:
— Dizer-lhe que ainda desta vez o não recebo. . .
— Não lhe convém recebê-lo em minha presença condessa?. . .
— Ah! Sim?. . . disse ela.
E voltou-se de novo para o criado:
— Faze-o entrar.
O criado saiu.
— Mas eu, exigiu o marquês, quero ficar ali, por detrás daquela cortina. . .
— Com uma condição, propôs a condessa, haja
o que houver, o senhor não se baterá com ele. . .
— Prometo, mas a senhora não lhe dirá que o ama. . .
— Ah! Não! Isso não direi com certeza. . .
— Pois então juro que me não baterei.
— Pode esconder-se.
O criado reapareceu, erguendo o reposteiro, para dar entrada ao satírico e famoso poeta Bouflers.