a teu lado! . . . exclamou Bouflers, lançando fora o lenço com que limpara a espada.
E voltando-se para as damas: — Boas noites, gentis mulheres!
Depois falou aos outros: — Cavalheiros, boas noites!
E bateu no ombro de Artur:— Obrigado, Bouvier!
Em seguida traçou a capa e perdeu-se na sombra da rua, cantarolando de novo:
Corramos ao jogo,
Que o provérbio
diz:
Amor sem ventura,
— É jogo feliz!..."
E desapareceu.
— Marquês! marques! chamava o conde de Saint Malô, enquanto Alzira, desesperada, levantava soluçando os braços para o céu.
— Ó meu Deus! ó meu Deus! lamentava-se ela. É mais um que me vai pesar na consciência! É mais um que morre por minha causa!
Nesse instante, do lado contrário ao que Bouflers tomara, surgiam na treva da noite dois vultos negros, que lentamente se aproximavam, silenciosos e tristes como duas sombras.
Vinham envoltos, da cabeça aos pés, em grandes capas talares, que lhes davam ao aspecto um tom sinistro.
— Anda, meu filho. . . dizia um deles ao companh