eiro. Tem resignação, e apresse os passos, que precisamos alcançar a diligência de Raismes, para chegarmos a Monteli antes de raiar o dia. . .
— Sim, meu pai. . .
— Ai! gemeu de novo o marquês, debatendo-se no seu estertor. Morro sem confissão! Morro sem confissão! . . .
Ouvindo isto, um dos dois embuçados precipitou-se sobre o moribundo, exclamando aflito:
— Que vejo?.. . Um corpo coberto de sangue!
E, arriando o capuz, para mostrar a sua veneranda cabeça de cabelos brancos, interrogou ao grupo que o cercava:
— Quem feriu este homem?
— Um adversário em duelo. . . murmurou o próprio marquês. Ai! morro! morro!
O misterioso velho arrancou do seio um crucifixo, e levou-o com a mão trêmula à boca do agonizante.
— Pede a Deus perdão das tuas culpas. . . segredou ele com a voz comovida. Entrega-lhe a tua alma em plena confiança, porque eu rogarei por ela ao Senhor misericordioso!
E ouviu-se o débil sussurro de um gemido de amor esvoaçar entre os lábios do moribundo.
Era o nome de Alzira, que ele chamava pela última vez.