O Dr. Cobalt, ajudado pelo conde e por Bouvier, tratou de remover Ângelo do fúnebre leito de Alzira, para um divã que havia na alcova.

O pároco continuava inanimado.

O médico que estivera a tentear-lhe o rosto e as mãos, disse, sem deixar de observá-lo minuciosamente:

— O cadáver comunicou-lhe o terrível frio da morte... Vejam como ele tem as faces e as mãos geladas!

— E como está hirto e pálido!. .. considerou o conde. Parece morto . . .

— Não! não está morto!... declarou Cobalt, pondo-lhe o ouvido sobre o peito.

— Sente pulsar-lhe o coração? perguntou-lhe aquele

— Não! Não se ouve absolutamente pulsar-lhe o coração mas afianço-lhe que está vivo.

— É extraordinário!... notou Artur Bouvier, apalpando a fronte do desfalecido.

— Mas, afinal, doutor, que tem esse pobre homem? indagou o conde.