E nesse instante saiu-lhes em frente meia dúzia de salteadores armados, cortando-lhes a passagem.
O amante de Alzira mal teve tempo de puxar o seu punhal e passar a amada para trás de si.
— Matem o homem e prendam a mulher, que a quero para mim! ordenou o chefe da quadrilha.
Mas os primeiros bandoleiros que se precipitaram sobre o viajante, caíram apunhalados, rolando a montanha.
— Matem-no, com um milhão de raios! exclamou furioso o chefe, levando a arma ao rosto e fazendo pontaria sobre o assaltado.
O tiro partiu, alcançando um dos bandidos, enquanto mais dois caíram aos pés de Ângelo.
— Ah! bradou o chefe, desembainhando o seu sabre; agora somos apenas um homem contra outro homem, pois veremos qual dos dois fica com esta mulher!
E atirou-se de um salto sobre o adversário, que o esperou na ponta da sua arma invencível.
— Maldito sejas! bramiu aquele já ferido. Hei de matar-te!
— Hás de morrer! tornou o outro, abrasado de cólera. Nunca mais terás olhos para cobiçar a minha amante!
E arrancando contra ele, coseu-lhe o peito a punhaladas.
— Ai! gemeu o salteador agonizando.