Foi a história de um sorriso, disse Amélia sublinhando a palavra com um gesto faceiro.

— Quem lhe contou? Foi ele?

— Foi o senhor.

— Eu?

— O senhor mesmo. Já não se lembra?

— Quer gracejar?

— O senhor estava no jardim conversando com seu amigo, e eu na janela do toucador.

Leopoldo adivinhou.

— Então ouviu tudo?

— Tudo!...

— E... perdoou-me?

— Não; não tinha de quê, mas...

E seus belos olhos límpidos repousaram no semblante do moço.

— Mas compreendi!

Nesse momento D. Leonor chamou Amélia.